sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

MARACATU ESTRELA BRILHANTE


O maracatu é uma manifestação da cultura popular pernambucana que tem suas origens no séc. XVII. Neste momento foi criada a Instituição Mestra através da qual a Coroa Portuguesa “autorizava” os negros, escravos ou libertos, a elegerem seus reis e rainhas. A cerimônia de coroação acontecia no dia de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos em frente às Igrejas, sendo presidida por um pároco indicado pela coroa. Em Igarassu, o representante maior da cultura negra é a nação ESTRELA BRILHANTE, criada por volta de 1824, na Vila Velha de Itamaracá. Em época ainda desconhecida, seus fundadores mudaram-se para o alto do Rosário em Igarassu e ali, com as bênçãos de Nossa Senhora do Rosário, construíram a sede da instituição e a consolidaram.Foto: Fernando Melo

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

MIRANTE NATURAL


Uma das mais deslumbrantes paisagens do litoral de Igarassu, o mirante da Colina 77, localizado no distrito de Nova Cruz, possibilita uma bela vista do pontal de Maria Farinha, do rio Timbó e da orla marítima das praias do Capitão e da Gavoa, além da Coroa do Avião, o mais importante point do circuito náutico do litoral norte pernambucano. Foto: Fernando Melo.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

MUSEU HISTÓRICO DE IGARASSU


Fundado em 24 de janeiro de 1954 pelo Dr. José Eduardo da Silva Brito – então presidente do Instituto Histórico de Igarassu. Em 1972, não tendo como manter o acervo, o Instituto, através de convênio, repassou para Prefeitura Municipal de Igarassu a administração do Museu que, atualmente, ocupa três casas do século XVIII. Seu acervo é composto por 250 peças, possuindo também, um Departamento de Pesquisa Histórica, responsável pela guarda de importantes documentos da história de nossa cidade. Destaque para as exposições de peças sacras, armas e numismática. Foto:Fernando Melo

RECOLHIMENTO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS E IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO:


O Recolhimento do Sagrado Coração de Jesus foi fundado no dia 1º de março de 1742, por iniciativa dos Padres Miguel Rodrigues Sepúlvida e Gabriel Malagrida.Sua principal função era amparar e educar a juventude feminina, prestando assistência espiritual às recolhidas. Na tarde de 24 de setembro de 1749, o bispo diocesano D. Frei Luís de Santa Tereza benzeu a pedra fundamental para construção da igreja do recolhimento, que foi lançada em terra pelo governador de Pernambuco Luís José Correia de Sá, então visitando a vila. No primeiro dia de fevereiro de 1758, ficou concluída a obra da igreja, sendo ela benta pelo bispo diocesano D. Francisco Xavier Aranha e consagrada a Nossa Senhora da Conceição. Com a morte do padre Sepúlvida (1768), o recolhimento entra em decadência e, em 1850, desaba sua fachada, que foi de novo levantada pelo missionário frei Caetano de Messina – de passagem para Goiana – dentro de vinte dias, congregando para este fim o povo que lhe obedecia cegamente. Sua torre sineira teve sua construção iniciada em 1855. Foto:Fernando Melo

CONVENTO FRANCISCANO DE IGARASSU


Com início em 1588, o convento franciscano de Igarassu foi o terceiro a ser construído no Brasil e o primeiro com o título e invocação do glorioso português Santo Antônio. Sabe-se através de frei Manoel da Ilha, primeiro cronista a tratar do convento de Igarassu, que em 1588 o padre frei Melchior de Santa Catarina, primeiro Custódio do Brasil (1585/94), foi procurado por alguns vereadores representantes da Câmara, juntamente com algumas pessoas influentes da vila de Igarassu, os quais rogaram ao dito padre que visitasse a vila e lá escolhesse o terreno que melhor conviesse para a fundação de um convento. O irmão frei Antônio de Campo Maior – fundador da casa, dispõe sobre a fábrica e obra do convento, criando, também, os aldeamentos de Itapissuma e Pontas de Pedra, iniciando o processo de catequese do gentio da região. Entre 1639/54, durante a ocupação holandesa, o convento ficou abandonado e, informa Pereira da Costa, que o mesmo foi utilizado pelos ministros protestantes. A partir de 1660, quando é transformado em casa de noviciado, o convento começa a passar por reformas que lhes darão a feição atual. Em 1749, a pintura do forro é concluída por José Rabelo de Vasconcelos – O Rabelo. Na década de trinta as irmãs do Bom Pastor ocuparam o convento que, depois de um surto de febre tifo, foi abandonado. Em 1941, as irmãs da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, assumem a administração da casa, mantendo-a até hoje. Foto: Fernando Melo

IGREJA DOS SANTOS COSME E DAMIÃO


considerada a mais antiga do Brasil: Reza a tradição que os portugueses, após derrotarem os índios Caetés em memorável batalha ocorrida em 27 de setembro de 1535, graças à intercessão dos santos, começaram a erguer um templo votivo consagrado aos irmãos gêmeos. As despesas para sua edificação correram por conta do Capitão Afonso Gonçalves, que em carta ao rei de Portugal datada de 10 de maio de 1548, diz textualmente: “... Senhor eu quisera os dízimos desta igreja para os gastar nela e em coisas necessárias para o culto divino e ornamentos, pois sou fundador dela e a fiz à minha custa própria...”. A capela primitiva, provavelmente em taipa, ruiu por volta de 1590/94, segundo informação contida no livro “... Primeira Visitação do Santo Ofício: Denunciações e Confissões de Pernambuco”. No mesmo sítio e obedecendo a um alvará real datado de 11 de novembro de 1595, foi construída entre 1595/97, uma nova capela, desta vez de pedra e cal. Hoje, após processo de restauração iniciado em 1958, a igreja recuperou suas características primitivas. Estilo: Maneirista. Foto Fernando Melo

SITIO DOS MARCOS


Um dos mais importantes pontos de contato entre portugueses e ameríndios. O Sítio dos Marcos, localizado na chamada barra sul do canal de Santa Cruz – Porto de Pernambuco é o local onde o português iniciou um longo processo de adaptação à nova terra. A construção, em 1516, da feitoria de Cristóvão Jacques é o marco inicial desse processo que culminaria com a chegada do donatário Duarte Coelho para tomar posse de sua Capitania em 09 de março de 1535.Foto: Fernando Melo