quarta-feira, 12 de maio de 2010
COROA DO AVIÃO
Localizada no distrito de Nova Cruz e com cerca de dois hectares de área não inundável, a ilhota Corroa do Avião é sem dúvida alguma, um dos principais atrativos turísticos do litoral pernambucano, não só pela sua beleza e excelente situação geográfica (está em área estuarina, bem próxima do continente e de fácil acesso), mas principalmente pela importância que tem no ciclo de vida de algumas aves migratórias (várias espécies de maçaricos e gaivotas) que a utilizam como local para sua alimentação, muda de plumas e em alguns casos, como habitat no aguardo de uma nova temporada migratória. Além de sua bela paisagem natural e banhos em suas águas claras e mornas, a ilhota Coroa do Avião é um dos principais centros de Pesquisa de Aves Migratórias da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE. Como equipamentos turísticos, a ilhota possui sete palhoças, onde o turista pode saborear deliciosos petiscos de frutos do mar. Foto: Jorge Barretto
ENGENHO MONJOPE
As primeiras notícias sobre Monjope nos advêm de 23 de outubro de 1600, quando Antônio Jorge e sua mulher Maria Farinha, proprietários do engenho Inhamã, doaram aos Jesuítas em graça, uma quadra de terras medindo oitocentas braças. O engenho foi o mais famoso entre os que possuíam os Jesuítas em Pernambuco.No ano de 1679, Monjope era “residência autônoma e distinta”, trabalhando nele, em 1692, perto de cem escravos. Em 1722 o engenho, apesar de estar muito bem equipado e com muitos escravos, não produzia o que dele se esperava. Só em 1742, quando se achava em plena atividade, produziu vinte e duas caixas de açúcar.As atuais construções datam de meados do século XVIII. Sua capela, dedicada a São Pedro, foi construída em 1756, sendo restaurada em 1816 e remodelada em 1926 por Vicente Novelino Filho, quando é construída sua torre.A partir do último quartel do século XVIII, o engenho passa a pertencer à família Cavalcanti de Albuquerque, oriunda do Apoá. Em 04 de dezembro de 1859, o Imperador D. Pedro II chega ao engenho, onde é recebido pelo Dr. Manoel Joaquim Carneiro da Cunha – depois Barão de Vera Cruz, e aí pernoita. No seu diário de viagens, D. Pedro II faz o seguinte comentário sobre a propriedade: “... Às 5 e 10, parti caminho do norte e 8 menos 10 cheguei a Monjope,... que é grande, bem situada, o que não admira pois foi dos Jesuítas...”. Em 189O:metricconverter> propriedade foi hipotecada à Companhia Beberibe, mas, por falta de pagamento foi comprada em hasta pública, no início do século passado, pelo Sr. Vicente Antônio Novelino pela quantia de 66:000$000 (Sessenta e Seis Contos de Réis). Foto: Jorge Barretto.
BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL
Antes mesmo da criação de uma biblioteca Pública Municipal, o Jornal Voz de Igarassu, na edição nº 27 de 30 de janeiro de 1955, nos informa que existiu em Igarassu até o último quartel do século XIX, um Gabinete Igarassuense de Leitura, que desapareceu sem registros documentais. Mas a atual biblioteca foi criada pela lei municipal nº 1074, de 25 de agosto de 1969. Em 29 de julho de 1970, através da lei municipal nº 1176, passa a denominar-se Biblioteca Pública Municipal Hercília Bezerra Bandeira de Melo. Possui um rico acervo, com algumas obras raras, e uma estrutura com auditório (30 lugares c/ videoteca), biblioteca infantil (gibiteca), biblioteca virtual e área para eventos culturais. Foto: Fernando Melo
A MAÇONARIA EM IGARASSU
As primeiras tentativas de se implantar uma loja em Igarassu surgiu em 1815, quando o Capitão Mor Francisco de Morais Cavalcanti, fundou na sua residência, uma loja que tinha por objetivo lutar pela independência do Brasil. Na gestão do Dr. Clóvis Lacerda Leite (1969/73), foi idealizada uma nova oficina cujo nome homenageava o Capitão Mor Francisco de Morais Cavalcanti. Em janeiro de 1985, a oficina passou a chamar-se VENERÁVEL MESTRE STÉLIO MARINHO FALCÃO. Sobre o atual edifício, sabemos tratar-se de uma edificação de fins do século XVIII e que teve diversas ocupações. Em 1971, a parte superior foi restaurada e adaptada para servir de sede da Oficina Maçônica que foi inaugurada em janeiro de 1972. A Oficina hoje é um centro de estudo maçônico, sendo utilizada como local onde estudantes e a comunidade local, adquirem conhecimentos sobre a instituição e sua filosofia, através de palestras in loco. Foto: Jorge Barretto.
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