quarta-feira, 12 de maio de 2010

ENGENHO MONJOPE

As primeiras notícias sobre Monjope nos advêm de 23 de outubro de 1600, quando Antônio Jorge e sua mulher Maria Farinha, proprietários do engenho Inhamã, doaram aos Jesuítas em graça, uma quadra de terras medindo oitocentas braças. O engenho foi o mais famoso entre os que possuíam os Jesuítas em Pernambuco.No ano de 1679, Monjope era “residência autônoma e distinta”, trabalhando nele, em 1692, perto de cem escravos. Em 1722 o engenho, apesar de estar muito bem equipado e com muitos escravos, não produzia o que dele se esperava. Só em 1742, quando se achava em plena atividade, produziu vinte e duas caixas de açúcar.As atuais construções datam de meados do século XVIII. Sua capela, dedicada a São Pedro, foi construída em 1756, sendo restaurada em 1816 e remodelada em 1926 por Vicente Novelino Filho, quando é construída sua torre.A partir do último quartel do século XVIII, o engenho passa a pertencer à família Cavalcanti de Albuquerque, oriunda do Apoá. Em 04 de dezembro de 1859, o Imperador D. Pedro II chega ao engenho, onde é recebido pelo Dr. Manoel Joaquim Carneiro da Cunha – depois Barão de Vera Cruz, e aí pernoita. No seu diário de viagens, D. Pedro II faz o seguinte comentário sobre a propriedade: “... Às 5 e 10, parti caminho do norte e 8 menos 10 cheguei a Monjope,... que é grande, bem situada, o que não admira pois foi dos Jesuítas...”. Em 189O:metricconverter> propriedade foi hipotecada à Companhia Beberibe, mas, por falta de pagamento foi comprada em hasta pública, no início do século passado, pelo Sr. Vicente Antônio Novelino pela quantia de 66:000$000 (Sessenta e Seis Contos de Réis). Foto: Jorge Barretto.

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