Na verdade, a Vila de Igarassu teve cerca de quatro edifícios diferentes que funcionaram como Casa de Câmara e Cadeia. A primeira, já existia por volta de 1594 e estava localizada na rua Direita, entre a Misericórdia e a igreja dos Santos Cosme e Damião, sendo destruída pelos holandeses. A segunda, construída depois de 1675, com dinheiro do subsídio da carne, foi a maior de toda a província e subsistiu até a passagem de D. Pedro II por Igarassu, em dezembro de 1859, quando já estava bastante arruinada. Em 1749, foi usada pelo governador da Capitania, então de visita à vila. A terceira seria o atual Sobrado do Imperador, construído para funcionar como Casa de Aposentadoria e Correição, mas que, graças ao estado assaz ruinoso da dita Câmara, servia como tal. Por último, a atual edificação, adaptada de três edifícios públicos por volta da década de 80 do século XIX. Outro aspecto interessante diz respeito a Santo Antônio, que por ordem de D. José I, rei de Portugal, datada de 23 de novembro de 1754, determina que “... havendo sobejos nos bens desse Conselho seja dada a esmola de 27$000 (Vinte e Sete Mil Réis) anualmente aos religiosos do dito Santo com o título de protetor dessa Câmara”. A primeira diretoria republicana da Câmara Municipal foi constituída pelos senhores Manoel do Nascimento Vieira da Cunha – Presidente, Frederico Marques da Costa Soares, Mathias Francisco Jayme Galvão, Hermínio Marques Ferreira e Theatino Carneiro Tavares de Mello.
Celebração Cuieiras 2019
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